O novo trabalho dos Kings of Leon, quarteto de Nashville, segue a linha dos trabalhos anteriores, recorrendo a um rock de garagem, sem pretensões comerciais, arranjado em composições originalmente franqueadas e descomprometidas. As influências são as mesmas, os Stones, Neil Young ou Tom Petty, sempre cunhadas com o som único dos Kings. Depois de Youth And Young Manhood, um registo que redimiu o rock'n'roll e o trouxe a fórmulas revivalistas, este A-Ha Shake Heartbreak prossegue a revitalização da proposta, oferecendo um alinhamento moderado e manso, saborosamente despretensioso e libertino, revelando uma superior maturidade do quarteto. Gosto muito de "King Of The Rodeo", "Taper Jean Girl" e a muito retro "Pistol Of Fire" (J. Fogerty deve adorá-la!).
Quem não conhece os Kings Of Leon tem aqui um ensejo seguro para perceber o porquê da crescente onda de popularidade do grupo nas ondas underground da América. Aqueles que os descobriram no álbum anterior vão perceber que a banda segue viva, cengenhosa e sem medo de buscar o seu espaço.
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