Uma psiquiatra desperta como paciente no asilo prisional em que trabalha, sem recordação de um horrendo crime que lhe é imputado. Enquanto tenta recuperar a memória e provar a sua inocência, é manipulada por uma entidade sobrenatural à procura de uma vingança. Este é o mote do filme Gothika, que conta com a oscarizada Halle Berry no papel principal.
O argumento poderia ser interessante, a intriga poderia funcionar, não fosse dar-se o caso do final ser demasiado previsível, plagiando outros filmes do género e defraudando as expectativas criadas no espectador. Uma nota para a presença de Penélope Cruz - a primeira cena do filme é o seu momento mais alto - e uma razoável prestação de Halle Berry.
Os medos e a crença no sobrenatural continuam a ser largamente explorados em Hollywood mas, as mais das vezes, e neste Gothika também, o produto resulta meão, não traz nada de novo e, por isso mesmo, pode revelar-se uma cabal perda de tempo.
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