Este é o segundo trabalho de originais dos americanos Interpol, depois do bem sucedido Turn On The Bright Lights. Há aqui algo de Joy Division e de The Chameleons, ou mesmo dos The Cure, mas o trabalho não está à altura do seu predecessor, não há ensejo para expedições inovadoras. Ainda assim, o registo merece uma referência pela importação de ritmos dançáveis, um ingrediente novo no percurso dos Interpol.
O disco é outra jornada na maturação da banda, em busca do melhor som, calcorreando caminhos ignotos com irresolução. A produção é sensata, destaca a voz de Paul Banks, em oposto do primeiro disco da banda.
O preceito primordial é a perda do amor e a reflexão pragmática sobre a resignação à força intangível da vida. A frustração faz-se carisma e veste-se da música dos Interpol.
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