Apreciação final: 6/10
Edição: Lava Records, Abril 2005
Género: Rock Progressivo/Rock Experimental
Edição: Lava Records, Abril 2005
Género: Rock Progressivo/Rock Experimental
A regra dos Porcupine Tree é usar o formato rock progressivo como matriz inspiradora e daí derivar para instantes que bifurcam, a espaços, em ápices mais pesados e em momentos mais melodiosos e cadenciados. O oitavo trabalho da banda é devoto desse património sónico e serve o propósito de apresentar um conceito rock maduro, revelador da vivência de estrada do colectivo britânico. Ainda assim, se os últimos discos dos Porcupine Tree apontavam para uma abordagem mais pop, este "Deadwing" exibe uma certa indefinição que, vertida em composições medianas, é o testemunho incontestável de que a banda se encontra numa encruzilhada, dividida entre o seu passado progressivo, à la Pink Floyd, e o registo presente, condenado a melodias directas.
Deadwing é uma amálgama redundante que contém lampejos atmosféricos do tom pretérito do grupo, afinal o seu selo distintivo, e os funde, em certos lances, com a rudimentar influência dos clichés metal alternativo. Difícil mesmo é escapar à monotonia do álbum, prova última da indolência dos Porcupine Tree que parecem rendidos à vã condição de auto-plagiadores, sem ousarem desviar a marcha no sentido de ideias novas.
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