Mortiis - The Grudge (6/10)
O místico norueguês está de volta com a habitual receita agregadora de texturas caóticas do black metal e de assombradas melodias de sintetizador, num estilo cada vez mais trasladado de Marilyn Manson.
(Earache, Outubro 2004)
American Hi-Fi - Hearts On Parade (3/10)
Rock orelhudo sem substância com riffs de guitarra directos e refrões feitos de lugares comuns, para agradar simultaneamente a gregos e troianos, sem noção de compromisso.
(Maverick, Abril 2005)
Lamb of God - Burn The Priest (6/10)
Re-edição do primeiro disco do colectivo americano, anterior à mudança de nome (os rapazes chamavam-se Burn The Priest) apresenta um som mais cru do que as edições recentes, sem espaço para as melodias, num registo puro de trash e death metal.
(Epic, Março 2005)
Mylo - Destroy Rock'n'roll (6/10)
Electrónica da Escócia e vizinha do género chill-out a puxar as memórias dos 80's sem colagens a um estilo definido e que se apresenta como a "resposta britânica aos Royksopp".
(Breast Fed, Março 2004)
Mobius Band - City vs. Country (EP) (6/10)
Registo de composições electro-rock com orgânica e versatilidade, aceitando interjeições electrónicas e misturando a sobriedade de uns Interpol com a mecânica dos Postal Service.
(Ghostly International, Março 2005)
Lila Downs - Tree of Life (7/10)
Filha de um americano, a mexicana Lila Downs escreve canções que incorporam, de jeito gracioso, a tradição da música indígena do seu país com
a sonoridade da América do Norte e do resto da América Latina.
(Narada, Setembro 2000)
Manitoba - Up In Flames (8/10)
O canadiano Dan Snaith (o nome por detrás de Manitoba) propõe um disco conceptual de pop curiosa, onde se misturam com engenho alguns conceitos de electrónica, com vistas largas para o futuro, sem negar a atracção psicadélica pelos 60's.
(Domino, Abril 2003)
Brooke Valentine - Chain Letter (6/10)
Álbum promissor de estreia de uma texana que, além de insinuar as suas sedutoras curvas, infunde uma invulgar face dura de cultura de ghetto em composições que se dividem entre o R&B dançável e as baladas choradinhas.
(Virgin, Março 2005)
PMMP - Kovemmat Kädet (7/10)
Proposta de um dueto feminino que desbrava os terrenos do pop-rock com uma visão fresca e irreverente a que o canto em finlandês acrescenta um efeito surpresa revigorante.
(Sony, 2005)
Lisa Marie Presley - Now What (7/10)
Possuidora dos genes do Rei, a Lisa Marie falta o génio das grandes obras - mesmo com a ajuda de Linda Perry (ex-4 Non Blondes) que produz os temas mais melódicos do disco - embora se apresente aqui num registo talentoso, mais duro e com conteúdos líricos quase profanos (na versão não censurada do disco).
Capitol, Abril 2005)
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