La Funk Mob - Bad Seeds (1993-1997) (6/10)
Colecção de electrónica francesa feita com percussões variadas e versáteis, uma leve semelhança com Thievery Corporation, infusões de R&B e hip-hop. (LO.SU,2004)
Theory Of A Deadman - Gasoline (4/10)
Proposta rock que flutua no universo Nickelback (Chad Kroeger é amigo da banda), onde cabeludos com uma atitude pretensamente cool choramingam empunhando guitarras eléctricas.
(Roadrunner, Março 2005)
Chuck Shuldiner - Zero Tolerance (5/10)
Edição póstuma de raridades e temas experimentais inacabados de Chuck Schuldiner, o pai do death metal, que pereceu em 2001, deixando um legado precioso e gerador de um culto em torno do seu nome.
(Candlelight, Fevereiro 2005)
Clutch - Blast Tyrant (6/10)
Hard rock com o vírus dos blues, deliciosamente old fashion e a fazer lembrar Ozzy Osbourne ou os saudosos Led Zeppelin.
(DRT Entertainment, 2004)
Rilo Kiley - More Adventurous (6/10)
Disco essencialmente acústico de um quarteto californiano que se move gentilmente e com ironia entre o universo relaxante da pop alternativa e o espaço intimista da folk tradicional.
(Brute/Beaute, 2004)
Broken Social Scene - You Forgot It In People (7/10)
Os canadianos Broken Social Scene são artesão de ambientes pós-rock contemplativos, de estruturas orgânicas complexas, em que a voz é subsidiária útil para o chamamento de uma estética variada e madura que pisca, aqui e ali, o olho à face experimental dos Sonic Youth.
(Paper Bag, 2002)
Emilie Simon - La Marche de L'Empereur (6/10)
Música ambiente experimental, de aparência quebradiça e amplitude cinematográfica, serviu de banda sonora ao filme homónimo de Luc Jacquet, compondo uma estrutura agridoce de conto-de-fadas que cruza, com mestria, a doçura de uma voz tímida com a acidez sinistra do peso dos instrumentos.
(Barclay, Janeiro 2005)
Funami - Funami (7/10)
Os Funami são um segredo bem guardado, uma dupla luso-canadiana (Tiago Conceição e Alex Desilets) cujo fito original é a exploração de novas dimensões musicais, dando à voz a missão ventríloqua de imitar instrumentos, desenhando ambientes futuristas em que as máquinas se permitem a subjugação aos primórdios da música. (Transformadores, Janeiro 2005)
The Zutons - Who Killed The Zutons (7/10)
Britânicos de origem, oz Zutons criaram um universo próprio, com um traço vincadamente rock e divertido, versátil o suficiente para percorrer a ingenuidade do garage rock com a mesma intimidade com que sobrevoam a estratosfera do saudável revivalismo.
(Deltasonic, 2004)
Husky Rescue - Country Falls (6/10)
Dos finlandeses Husky Rescue esperam-se vozes rumorejantes e embalos lentos de beleza glacial, numa visão alternativa do planeta rock, onde a atmosfera é distintamente hipnótica e se arreda de clichés fúteis, abrindo espaço para uma invulgar combinação de matizes sonoras que coabitam pacificamente, sem brilhantismo. (Minty Fresh, Abril 2005)
Télépopmusik - Angel Milk (5/10)
O trio de gurus da electrónica parisiense regressa com a fórmula de sedução trip hop, aqui apimentada pela grandeza ambiental das composições e pelo recurso a vozes etéreas, sem fugir à mediania.
(EMI, Março 2005)
Garbage - Bleed Like Me (5/10)
A assinatura de Shirley Manson e seus pares sobreviveu às convulsões internas da banda e Bleed Like Me é apenas mais um tomo de pop-rock directo, simples e honesto, até apelativo, mas inábil na tarefa de acrescentar ingredientes originais ao mundo Garbage.
(Geffen, Abril 2005)
Joy Zipper - American Whip (6/10)
Melodias, harmonias e afluxos de criatividade fazem a pop alternativa do duo americano Joy Zipper que, neste trabalho, expõe a face sombria da vida, nas drogas e na demência, mantendo a equidistância dicotómica entre a perturbação e o romantismo.
(Danger Bird, 2004)
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