Kafka é o mestre das perturbações, dos transtornos e da desconfiança. Em O Processo a estranheza é iniciada logo com o nome da personagem principal: Josef K.. K.? Será uma transposição da sua pessoa e K. será sinónimo de Kafka? Não se sabe. As dúvidas com Kafka não acabam quando terminamos de ler os seus livros.
Neste romance K. é vítima de uma perseguição absurda da qual parece impossível a fuga. É criada uma atmosfera claustrofóbica e inquietante que nos vicia do princípio ao fim do livro.
A narrativa tem o ambiente típico de um argumento cinematográfico fazendo-nos lembrar em certos aspectos os filmes de David Lynch.
Sabe-se pouco da personagem principal ou da situação angustiante em que se vê envolvido, mas, por via disso, o livro faz-nos perceber o modo como se sentiria alguém que fosse vítima de um esquema obsidiante semelhante, residindo aí, no indeterminável, o seu manifesto interesse.
Kafka consegue imiscuir-se nas entranhas do ser humano revelando a eclosão da solidão pelo medo.
Disso não tenho dúvidas de que é culpado.
Neste romance K. é vítima de uma perseguição absurda da qual parece impossível a fuga. É criada uma atmosfera claustrofóbica e inquietante que nos vicia do princípio ao fim do livro.
A narrativa tem o ambiente típico de um argumento cinematográfico fazendo-nos lembrar em certos aspectos os filmes de David Lynch.
Sabe-se pouco da personagem principal ou da situação angustiante em que se vê envolvido, mas, por via disso, o livro faz-nos perceber o modo como se sentiria alguém que fosse vítima de um esquema obsidiante semelhante, residindo aí, no indeterminável, o seu manifesto interesse.
Kafka consegue imiscuir-se nas entranhas do ser humano revelando a eclosão da solidão pelo medo.
Disso não tenho dúvidas de que é culpado.
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