Apreciação final: 7/10
Edição: Lookout!, Abril 2005
Género: Indie Rock
Edição: Lookout!, Abril 2005
Género: Indie Rock
A ex-vocalista dos Helium retoma, no seu último trabalho, o enfoque da fórmula rock, puxando para a primeira linha do registo a intervenção da guitarra devidamente adornada por percussões enérgicas. A esse nível não é indiferente a produção de Brendan Canty, baterista dos Fugazi. Os ritmos do disco são entrelaçados e aceitam uma harmonia angular e incisiva, em profícuo contraste com a voz frágil de Timony. O imaginário oblíquo da cantora encaixa num som de arpejos quase medievais que não sucumbem numa formatação mais contemporânea e progressiva. Ex Hex é, por isso, um tomo de delgadas trovas de rock cru e invocativo. Além disso, o álbum centra os intuitos de Timony, voltando costas ao anacronismo dos registos anteriores e trazendo-a a um registo moderno.
Aparentemente dissonante, Ex Hex é um disco denso e agitadamente taciturno, também hipnótico. A pecha maior que a produção não disfarça completamente: falta-lhe a integridade de som de uma banda completa. Ainda assim, Ex Hex é uma escuta obrigatória para os partidários de um estilo rock que, bebendo da fonte Sonic Youth, tem um cunho próprio bem definido.
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