Marion Cotillard, imprevisto emblema da entrega dos Óscares, esta madrugada, foi a surpreendente (e surpreendida) distinguida na categoria de representação feminina, figurando ao lado do mais que previsto Daniel Day-Lewis (arrecadou a terceira estatueta da sua carreira) e dos irmãos Coen - levaram para casa os prémios mais cobiçados: Melhor Filme e Realização (Este País Não é Para Velhos). Nos desempenhos de suporte, Javier Bardem e Tilda Swinton confirmaram uma regra curiosa: as categorias de representação distinguiram exclusivamente actores europeus. Irónicos sinais dos tempos, numa indústria cinematográfica de grande escala que, independentemente da presença plutocrática dos mastodônticos estúdios de Hollywood e suas estruturas tentaculares na sétima arte, não deixa de desvendar um espaço mediático cada vez maior para actores não americanos.
A lista completa de vencedores pode ser consultada aqui.
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