Apreciação final: 8/10
Edição: !K7, Maio 2006
Género: Electrónica/House Experimental/Pop-Soul
Sítio Oficial: www.matthewherbert.com
Edição: !K7, Maio 2006
Género: Electrónica/House Experimental/Pop-Soul
Sítio Oficial: www.matthewherbert.com
Nem chega a ser surpreendente que o britânico Herbert, ao oitavo disco de um percurso pautado por um nivelamento de qualidade assinalável, tenha optado por uma aproximação pop. Afinal, ele já aceitou desafios de todos os quadrantes. Contudo, esta redução a matrizes mais rudimentares e, por isso, mais previsíveis da composição, não faz de Scale um disco elementar. Mestre raro no domínio da plasticidade musical e do experimentalismo electrónico, como tão bem demonstrou no devaneio inesperado (mas incompleto) de Plat du Jour (2005), Herbert lançou mão dessa versatilidade para desenhar uma obra mais acessível, sem abdicar do uso de artefactos pouco ortodoxos na vez de instrumentos; a diferença maior acha-se no alargamento da presença vocal, com a voz sedosa de Dani Siciliano a adornar os feixes electrónicos inconfundíveis de Herbert. As canções - porque assim se podem baptizar - são ponderações dos argumentos prototípicos do útero pop e, nesse sentido, há um investimento menor no imprevisto, sem beliscar a estética habitual. Ao mesmo tempo, minimalista nos ingredientes instrumentais e exuberante na densidade dos temas, Scale é um produto dançável e festivo, cheio de meneios artísticos e que, aqui e ali, recupera a sonoridade da pop cativante de Ruby Blue, de Roisin Murphy, que Herbert produziu no ano transacto.
O mais fresco disco de Herbert é, como não podia deixar de ser, um exercício da melhor música concreta, no mesmo prisma bizarro que é o conceito usual do músico. Sofisticado e quente, Scale é o mais imediato álbum de Herbert mas também, por força da sedução e da consistência das excentricidades pop que o britânico ensaia, um dos melhores do seu percurso. A despeito de alguns insignificantes desvios estéreis, Scale continua a saga subversiva de Herbert. Haja calo auditivo para desfolhar as sucessivas camadas desta colecção de canções e perceber os ecos das múltiplas personalidades sonoras de Herbert e Scale mostra-se um sublime testemunho do eclectismo de alguém que alcança o extraordinário intento de construir um carimbo. Pessoal e intransmissível.
5 comentários:
Não poderia concordar mais contigo, uma nova faceta de Herbert, cada vez mais surpreendente, mesmo quando explora uma pop aparentemente mais convencional. Grande músico e grande disco sem dúvida.
É verdade que Herbert está a chegar ao momento em que as fórmulas começam a ficar um pouco gastas e urge um ponto de viragem. Talvez este Scale seja o primeiro tomo dessa reorientação. Independentemente disso, o disco está tecnicamente irreprensível, é puro Herbert e isso é, por ora, quanto baste para fazer um álbum apelativo.
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